8 de julho de 2007

NOVOS RUMOS

Finamente livre!



Há já algum tempo que me vinha fazendo falta esta sensação de liberdade com que hoje acordei. Esta sensação de liberdade que só a docilidade diante da vida me pode dar, que não se obtem nunca pela revolta ou pelo guerrear de vontades e egoismos.



Esta sensação de se ter dado ao extremo e de completamente despojado e fragil se ter sido acolhido sabendo que nesta dinâmica não se fez tanto aquilo que se queria mas sim o que tinha de ser feito; ter gerado felicidade e riqueza no coração do outro. Esta sensação de plenitude que nos permite sorrir benignos um diante do outro e, livres de obrigações, podermos virar mais esta página da vida.



Esta sensação de liberdade que faz com que me identifique como etapa de crescimento consumada na tua vida e me permite serenar a memória, contemplar e aproveitar os frutos mutuamente presentes e oferecidos deste caminhar partilhado e sem ressentimentos conseguir reencontrar-me com a dinâmica de procura incessante de novos rumos que o concreto da vida hoje exige de mim.



Sabemos bem que nas curvas da vida, é bem provavel que nos voltemos a cruzar... Desconfio mesmo que, livres de nós próprios, faremos por nos cruzar. Nesses dias, sei que traremos connosco a luz e o calor desta estrela que brilha nas nossas almas, de quem se fez mutuamente amigo desapegado, fiel e empenhado. E sobretudo sei que benignos, se a situação assim o providenciar, teimaremos em perguntar um ao outro "Que posso fazer por ti?"



Mas por hoje, sopram na minha alma os ventos frescos da liberdade de coração e este saber intuítivo que me diz que desobrigado diante da vida sou desde já chamado a descobrir e explorar esta nova página do meu percurso.



Um obrigado que sabes sentido, profundo e verdadeiro e um grande beijinho para ti.