20 de janeiro de 2007

VELAS AO VENTO

A vida corre-me diante dos olhos a uma velocidade alucinante, são momentos, sao milhões de sentimentos... É tão dificil acentar e reter algumas ideias.

Sabe bem abrir as velas ao vento e deixar-me levar por tudo aquilo que me é pedido. Cresce-se muito depressa. Mergulhado nas necessidades dos que me rodeiam perco a noção dos meus problemas, melhor ainda... Apercebo-me que podem ser bem pequenos! É claro que se paga um preço. O duro preço de simplificar processos e deixar para trás coisas que me são tão importantes. Acredito e tudo farei para as reencontrar já na próxima curva da vida.

A tempestade de afectos é enorme e tão contraditória que nem me atrevo a tentar descreve-la... Não o saberia fazer, ainda não tenho recuo para tal. Para já contemplo-a como quem, fazendo um puzzle, começa por estudar meticulosamente cada uma das peças que o compõem e deixo-me apaixonar pelas suas cores que do cinzeto escuro ao branco respladescente percorrem todo o espectro luminoso.