7 de outubro de 2006

DISTÂNCIA

Porque sei que as distâncias são aquilo que fazemos delas.

Na vida, perseguindo sonhos, todos somos confrontados pela experiência da solidão... Pelas horas de estudo que os livros nos roubam à vida, pelas viagens a que nos obrigam (um beijinho para as duas amigas que neste mês partiram para fora...) ou por mil outros motivos.

Convosco partilho um pensamento que sendo muito simples me parece de uma elegância e de um reconfortante como conheço poucos...

Parto de uma auto-análise desapaixonada... Olhando para dentro constato que em cem pessoas que conheço simpatizo com trinta, gosto muito de vinte, adoro dez e eventualmente me deixo apaixonar por duas ou três de entre as raparigas que vou conhecendo(comodismos de coração solteiro e descomprometido...)

Ora partindo dos pressupostos de que sou normal e de que normais serão também as centenas de pessoas com quem convivo é lícito supor que, no seu silêncio...
Algumas centenas simpatizam comigo
Algumas dezenas gostam mesmo muito de mim
E uma dezena de moças anda (ou andou) a consumir-se numa paixão terrivel por minha culpa.

Sorrindo para o meu livro pergunto-te... Estarei realmente só?