... passam estes dias em que o cansaço me corta as asas, segredando-me, mentiroso, que tudo o que possa correr mal correrá mesmo mal...
... Este desconfiar da Vida, esta incredulidade pincelada a sucessivas e impercéptiveis pequenas frustrações que, aos poucos, me vem prendendo e amordaçando...
Neste ter de ver para querer...
Neste ter de ver para crer...
Neste teimar em ter que querer para crer!
E, contudo, no meio de tanta incerteza...
Ter-Te como certo, tomar-Te como seguro...
A única coisa que o cansaço não tem como me tirar és Tu!
Este Bem que desapegadamente vou tentando (e tantas vezes vou conseguindo) distribuir por aqueles que me rodeiam.
Amanhã será outro dia!