Esta triste canção que a todos nos entrenha a alma,
neste cantado pavor, a tudo o qu a vida é estável...
Almas vendidas ao efémero,
Corpos abandonados ao imediato.
Triste sina que te toca...
Triste sina que começa, desde logo, em mim,
no mais íntimo da minha fragilidade.
E nesta roda viva, correm horas, correm dias, correm nadas...
Escapam-se por entre os nossos dedos, aqueles outros perpétuos e desejados nadas!
Vidas sofridas,
vidas choradas.
Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado