Há dias, há semanas em que o relógio me prega uma partida e instáveis, os seus ponteiros me torturam a cabeça. Ora porque correm depressa demais e a noite chega antes da hora, ora porque correm muito devagar e me fazem sentir perdido na sua indolência.
Perco o meu fio condutor! Em simultâneo as horas passam infindaveis na expectativa de algo que não virá como logo a seguir me falta o tempo- este mesmo tempo que em nadas acabei de gastar- para responder as solicitações que a vida me vai propondo.
E neste desnorte caóticamente cadenciado passam-se dias, semanas, vidas...
Preciso mesmo de paciência!