Minha querida casinha...
Dei-te Água e Luz;
O Gás estará por dias...
Bem que te vou medindo;
Bem que te vou limpando;
Bem que te vou mobilando;
E pouco a pouco, respiras e sorris!
Mas ainda te falta qualquer coisa essencial:
Difícil, difícil tem sido dar-te vida!
Aos teus silêncios
A tua candura
A tua nudez
Sabes...
Uma casa não é feita para ser possuída,
Tem alma própria e personalidade!
Vive para que seja habitada!
22 de outubro de 2008
15 de outubro de 2008
PARA LÁ DO SOL POSTO
Onde o dia vai longe e a escuridão impera,
Naquele espaço de infinita solidão em que- irremediavelmente só- estarás sempre por conta própria,
sem apoios e sem amparos...
Vem matreira a dúvida e a insónia.
Na noite da alma, tudo se questiona, tudo se pesa, tudo se equaciona, tudo se mede...
Perde-se o referencial e o sentido do absoluto.
E Só (sozinho/simplesmente) ter que de novo acreditar.
Acreditar que felicidade é luz que- na penumbra- brota e irradia do interior!
Dessa nascente infindável que é a entrega a quem nos move, a resposta a quem chama por nós!
Luminosamente cego! Envolto num absoluto e inabalável Confiar!
Sem questionar, sem olhar a pesos, equações ou medidas.
Gratuito, insolente e irreverente diante daquela tenebrosa cegueira de um eventual deve e haver!
É no meio da escuridão,
entre inseguranças e incertezas,
que é verdadeiramente belo acreditar!
E assim;
Porque Só, do mais profundo de mim:
Esta insónia é Só para Ti.
Para ti que reconheces precisar de mim
Para ti que carente/doente teimas em chamar por mim
Naquele espaço de infinita solidão em que- irremediavelmente só- estarás sempre por conta própria,
sem apoios e sem amparos...
Vem matreira a dúvida e a insónia.
Na noite da alma, tudo se questiona, tudo se pesa, tudo se equaciona, tudo se mede...
Perde-se o referencial e o sentido do absoluto.
E Só (sozinho/simplesmente) ter que de novo acreditar.
Acreditar que felicidade é luz que- na penumbra- brota e irradia do interior!
Dessa nascente infindável que é a entrega a quem nos move, a resposta a quem chama por nós!
Luminosamente cego! Envolto num absoluto e inabalável Confiar!
Sem questionar, sem olhar a pesos, equações ou medidas.
Gratuito, insolente e irreverente diante daquela tenebrosa cegueira de um eventual deve e haver!
É no meio da escuridão,
entre inseguranças e incertezas,
que é verdadeiramente belo acreditar!
E assim;
Porque Só, do mais profundo de mim:
Esta insónia é Só para Ti.
Para ti que reconheces precisar de mim
Para ti que carente/doente teimas em chamar por mim
4 de outubro de 2008
PARA TI
Quando te candidatares seriamente para tentares ser namorado de alguêm, toma em consideração as seguintes ideias:
- Os sapatos querem-se engraxados, o cabelito é mesmo penteadito e os dentes lavados
- Não se suja o espelho da casa de banho com água quando se lava as mãos
- Antes de olhares para os seus bonitos olhos, olha para a forma como ela tem as tampas da sanita
- Na cozinha, fazes tudo até ela perceber que a tua imensa boa vontade ultrapassa em muito o teu pouco jeito (continuo a querer aprender)
- No tapete do quarto, talvez os boxers ou as calças, nunca os sapatos da rua :p
As coisas sérias, essas guardo-as para ti, C.
Num próximo episódio, 10 mitos sobre mulheres
2 de outubro de 2008
QUERO RIR DISTO
De vez em quando acontece,
Quando eu seguro da minha incerteza tenho a certeza absoluta daquilo que proponho a um doente e ele olha para mim de cima a baixo e duvida do médico que tem à frente dos olhos.
Por causa disto, tenho-me perguntado várias vezes: algum miúdo médico no seu perfeito juizo propõe um ciclo de quimioterapia sem ter certeza absoluta do que diz?
Também sei que a quimioterapia (e já agora o paracetamol) podem matar o doente...
Detesto quando duvidam das minhas poucas ( e arduamente conquistadas) seguranças.
Tou a ficar velho...
E já agora,
Quando é que me vou rir de tudo isto?
Quando eu seguro da minha incerteza tenho a certeza absoluta daquilo que proponho a um doente e ele olha para mim de cima a baixo e duvida do médico que tem à frente dos olhos.
Por causa disto, tenho-me perguntado várias vezes: algum miúdo médico no seu perfeito juizo propõe um ciclo de quimioterapia sem ter certeza absoluta do que diz?
Também sei que a quimioterapia (e já agora o paracetamol) podem matar o doente...
Detesto quando duvidam das minhas poucas ( e arduamente conquistadas) seguranças.
Tou a ficar velho...
E já agora,
Quando é que me vou rir de tudo isto?
Subscrever:
Mensagens (Atom)