29 de setembro de 2006

DE CORPORE II- ESQUELETO

Dois posts no mesmo dia só por causa dos inumeros pedidos dos fans inveterados por causa da saga "De corpore" (Joana espero que gostes deste ;) )

Passando à aula magistral, a analise da evolução filogenética dos esqueletos dá-nos grandes lições de vida. Os primeiros esqueletos surgiram para proteger os tecidos moles dos animais. Eram na altura carapaças (um pouco como as dos actuais escaravelhos).

Quis a evolução, na sua procura por uma melhor adaptação inverter os papeis (perceba-se colocar os tecidos duros por dentro e os moles por fora). Isto provavelmente confere uma maior plasticidade aos organismos vivos sem lhes retirar rigidez estrutural (A minha formação é em medicina, corrijam-me os Srs biólogos- Vera isto também é contigo...- se estiver errado)

Ora... O mesmo se passa com a nossa psico-estrutura... Precisa de esqueleto para lhe dar forma... Se compararmos os ossos às ideias (mais dogmáticas e rigidas) e os tecidos moles aos afectos (mais fluidos e instáveis) depressa percebemos onde quero chegar...

Quando comunicares exprime os teus afectos.. Não te feches na carapaça das ideias... Quando decidires usa a cabeça e a razão como coluna vertebral... Tudo isto dar-te-a plasticidade e maior capacidade de resposta aos novos desafios que te são propostos.

Próximo post... Olheiras

CUMPLICIDADES

Como é bom ter amigos cumplices..
Ontem sentados no centro de um qualquer restaurante de Lisboa seis pequenos adultos faziam a festa... (seria um escandalo se se imaginasse que aquela era uma mesa de médicos sérios e competentes)

Mas celebrava-se a vida... Não tanto nos gestos e nos brindes, sobretudo no trocar de olhares cumplices de quem aos poucos e passo a passo deixou para trás qualquer coisa da sua meninice maravilhando-se com os primeiros passos da "adultez"...

Alguem crescido, noutra mesa, terá, muito provavelmente, visto algumas incongruências (perdoem-nos a nossa ingenuidade), eu não tenho recuo para a avaliar.

(Re)maravilhei-me convosco, com o privilégio de me terem acompanhado e de (mais ou menos distantes) me desafiarem a continuar a caminhar convosco. Sim bem vi no teu olhar- naquele até para a semana, (e sabes bem dentro de ti que é contigo)- esta certeza cravada da eternidade de um percurso partilhado... ;)

Cumplicidades...

28 de setembro de 2006

HOMENAGEM À MINHA AVÓ- PEDRO E O LOBO

Avozinha como sabia que me visitaria brevemente nesta minha casa virtual... Deixo-lhe neste post a minha homenagem pessoal.
Queria reflectir consigo sobre o conto do pedro e do lobo...
Gosto dos "nadas" da vida, gosto particularmente daquele silêncio intimo entre duas pessoas em que em nada tanto se diz. É nos nadas que se jogam os passos importantes da vida...
Gosto de receber sms e sorrisos dos amigos por nada. Gosto da gratuicidade que eles encerram, da sua inocência e do seu nada esperar em troca.
Gostava de saber acolher cada nada que me é oferecido como um tudo para que quando alguem me oferecesse um tudo não o confundisse com um enorme nada...
Confronte-se com o pedro e o lobo de um qualquer livro de histórias da avozinha... Claro que o Pedro tem muita culpa... Mas se o pessoal da aldeia tivesse prestado atenção aos nadas... talvez tivesse reconhecido aquele todo do lobo alambuzado a comer as ovelhas...
Pense nisso quando contar esta história aos seus bisnetinhos
Beijinhos
Post-Scriptum:
Tomasinho... Quando a tua mãe, avó ou bisavó (nunca escrevi esta palavra) te contar a história do Pedro e do lobo questiona-te seriamente... vem ter com o teu tio e discute...

27 de setembro de 2006

DIAS

Há dias terriveis!
Em que se sai da cama cansado e farto daquilo que nos espera...
Em que, ensonados, olhamos para os nossos irmãos que tomam o pequeno almoço- seguros de um sorriso- e somos surpreendidos pela mesma canseira que lhes coloca na boca uma resposta torta!
Em que parece que nada vai funcionar, que o elevador está avariado, que o metro está de greve...
Em que chegamos ao trabalho e os nossos amigos sempre presentes parecem possuidos por um demónio provocador que nos espicaça a alma.
Em que o tempo nos falta e quando anoitece fizemos metade daquilo a que nos proposemos.
Em que, esbaforidos, temos de sair de casa no final do dia para no silencio por a conta-corrente da alma em dia. E é estranho, porque no fundo no fundo, olhando desapaixonadamente, até dormimos muito bem, o metro já funciona, o dia teve as mesmas horas e ninguem nos quis realmente mal.
Ontem foi daqueles dias em que me soube mesmo bem a minha almofada... Fechar os olhos e perceber que, desse lá por onde desse, hoje seria (é!!!- porque o português correcto obriga-me a escrever assim) um novo dia

26 de setembro de 2006

DE CORPORE I - RUGAS

O blog de um médico e nunca ter falado do corpo... Onde é que já se viu isto!!!

Gosto de rugas. Gosto particularmente daquilo que elas representam, da experiência vivida que os livros nunca me ensinarão. Daquela experiência que possibilita fazer grandes coisas de uma vivência simples. Do tacto que traduzem e da sensibilidade que manifestam.

Não caio na tentação de as querer ter depressa. Elas virão ter comigo. Acho que até já tenho umas mini-rugas :) que já mostram toda a minha mini sabedoria- da qual, como das minhas rugas, duvido sinceramente todos os dias.

Os velhinhos (termo afectivo) não são trapos... Quantas vezes nas camas dos hospitais octagenários, vergados pela doença, me disseram "sou um velho, um trapo cheio de rugas". Nessas alturas vem-me sempre a mustarda ao nariz, sorrio e respondo-lhes do alto dos meus 23 aninhos, "triste triste sr. João (nome fictício), é morrer aos 16 num acidente de automovel sem ter o privilégio de poder ter rugas". Todos esboçaram sorrisos e nunca nenhum me soube dar resposta à provocação.

Sei que é difícil ter rugas bonitas... Elas são muito verdadeiras. Fixam no rosto o nosso estado de alma dominantes. Almas pesadas rugas feias, almas leves rugas lindas. Por isso, e sempre que me lembro que as minhas rugas constroem-se sorrio com um sorriso aberto.

Oxalá, no dia em que feche os olhos (não cris, não quero levitar nem cheirar a rosas :p) possa alguem gabar em mim rugas bonitas e vistosas (Isso, por certo, seria já um grande milagre).

Proximo episódio, algures ainda esta semana... O esqueleto...

25 de setembro de 2006

AMOR E AFECTOS

Este é um post difícil de escrever... Plano com a racionalidade sobre as margens da minha autoconsciencia afectiva. Aqui tudo é baço e são difíceis de seguir linhas sólidas. No entanto!...

Gosto de ti! Não sei porquê mas gosto :) Agitas esta substância etérea que faz de mim algo tão falivel e instavel como tu, predispões-me ao improviso e aumentas a margem de erro dos passos que dou. Podia odiar-te, as conclusões seriam as mesmas... Chama-se a isto afectos, aquilo que apimenta a nossa vida e faz com que cada passo numa relação humana seja total novidade e gesto irrepetivel.

Mas é minha convicção profunda que a vida não são só afectos. Não fiz nada para te merecer, foste colocada na minha vida e nessa medida, mesmo que me custe, sou desafiado a acolher-te.

Racionalizando percebo que sou convidado a pautar os relacionamentos por um princípio de benignidade, a isso chamo Amor- conseguir chegar ao fim do dia e sentir que fecho os olhos deixando o mundo melhor do que aquilo que o sol me mostrou naquela manhã.

Neste sentido amar-te é por-me ao teu serviço acreditando que sou uma mais-valia no concreto da tua vida. É acreditar que sim! Que me é permitido fazer de ti uma pessoa melhor fazendo tu de mim uma pessoa melhor também.

Os afectos esses modulam este movimento. Gostar de ti só me fará resplandecer mais com as tuas virtudes e sofrer mais nos teus defeitos. Nunca fará de mim "Coisa tua", conformismo com os teus defeitos ou deferência para com as tuas virtudes.
Se te (me) permitires, serei (Seremos) sempre espinho(s) encravado(s) convicto(s) que assim farei (farás) de ti (de mim) uma pessoa melhor. (esta frase tem pelo menos 4 sentidos!Lindo :) )

Um grande beijinho

22 de setembro de 2006

RECONCILIAÇÃO

Parar implica forçosamente olhar para dentro e tentar perscutar os jogos de sombras que se jogam no profundo da nossa alma. Já precisava de o fazer há algum tempo e ontem foi o dia ideal para isso. Enchi-me de coragem e lá foi a romaria ao confessionário (literalmente).
O percurso até ao confessionário é sempre um misto de sensações que assusta muitos crentes e revolta muitos descrentes. Penso que Deus não terá nada haver com isso. É sobretudo um movimento do nosso orgulho que olhando para o que nos magoa em nós sopra-nos ao ouvido "que tem o padre haver com isto... Resolves a coisa com Deus e pronto!"
Mas não são essas as regras do jogo... A humildade exige este olhar face a face descomplexado, o reconhecer no meu interlocutor a minha (mesma) fragilidade. Só esta verdade e transparência profundas e incondicionais podem retirar as dúvidas que surgem nas "negociações" de um perdão virtual carente de uma resposta concreta e vivida de um Deus Vivo e Enamorado por nós.
E como sabe bem depois de tantas tormentas (porque é verdade, custa-me muito) consciente de Lhe ter oferecido a verdade do meu coração conseguir ouvir no rito do sacerdote o Seu Coração responder-me "Perdoo-te de todos os teus pecados, vai e não tornes a pecar" e acrescentar sorridente e em surdina "Podes não ter acreditado em Mim, mas isso não quer dizer que eu alguma vez deixe de acreditar em ti ;) "
Se duvidas... Experimenta! Hoje mesmo, enche-te de coragem, sê radical e dá uma valente vassourada na tua alma... Experimenta o confessionário

21 de setembro de 2006

POUSIO

Decidi parar por este fim de semana. É preciso saber dar um passo atrás para se conseguir dar dois à frente!
A medicina corre-me nas veias, adoro o que faço! Não tem de surgir como sacrifíco nem pode comprometer as outras facetas da minha vida pessoal. Tem que, ao contrário, partir delas!
Estes são os dias de se olhar para dentro e para aqueles que me rodeiam e fazer com que seja nos seus sorrisos e lágrimas que nasça o desejo e a vontade de saber. Nunca num objectivo centrado em mim e nas minhas "vontadinhas" pessoais.
Faz-me falta e sinto necessidade de tentar colocar um pouco de Amor nas coisas que faço. E, no concreto do estudo, isso só é possível na medida em que vir em cada página que leio daquele livro um sorriso de um rosto agradecido ou a necessidade de um outro sofrido.
O desejo de olhar e tratar o outro estão na massa do sangue, a sede de saber virá em breve por acréscimo. Até lá é pousio!
E vocês que me conhecem e amparam, gigantes com pés de barro, fiquem por perto ;) façam-me reler as razões desta aventura

20 de setembro de 2006

OUTONO

Nunca sei as datas dos solestícios, são coisas que não me preocupam... Mas era capaz de jurar que já é outono...
Ainda não vi muitas folhas cairem das árvores mas sinto os corações de quem me rodeia (e o meu) a mudarem para tons de castanho...
A urgência de viver começa a deixar de fazer sentido e sente-se necessidade de recolher a casa para inventário. Com a quebra da adrenalina (ou de algum humor menos concreto mas muito mais romantico) começam a surgir pungentes as dores que as pancadas da folia do verão provocam e há necessidade de cura interior.
O brilho dos olhos muda, deixa de ser extrovertido e a disponibilidade para o mundo diminui.
Mas, ao nosso lado, a vida não para no seu ciclo incessante requisitando sempre a nossa presença. Custa muito não perder o balanço e gerir estas duas forças tão antagónicas mas tão simultâneas.
Aos meus amigos- aqueles que partilham comigo este percurso- ofereço os refrões que, em tons de oração castanhos, tenho repetido incessantemente. Neles encontro animo para me enfrentar a mim e áquilo que me vai sendo pedido nesta poda incessante.
Não são meus, mas aproprio-me (o autor por certo não se importará e desculpar-me-á)

Tomai Senhor e recebei toda a minha liberdade, a minha memória e o meu entendimento. Toda a minha vontade e tudo o que eu possuo.
Vós me destes, a Vós vo-lo restituo.
Tudo é Vosso... disponde. Pela Vossa vontade, dai-me apenas Senhor o Vosso amor e Graça...
Que isso me basta

Santo Inácio de Loyola
Fundador da companhia de Jesus
(se a cultura não me falhar)

19 de setembro de 2006

PARA ALGUEM

Texto escrito a 14 setembro
Ontem chateaste-me... ao ponto de me magoar um pouco. Como és orgulhosa deves perceber bem como o orgulho lida mal com expectativas frustradas.
Queria agradecer-te por isso. Não sou masoquista mas tenho andado muito centrado em mim e obrigaste-me a descer à vida real... Por muito que me custe é sempre bom ver que há mais vida para além do meu umbigo, dos meus desejos ou objectivos. Perceber que que a vida não são só meia duzia de páginas que nem custa muito ler, perceber que me desloco num mundo cheio de contrariedades que me obriga a cada instante a transcender-me e a olhar primeiro para o outro antes de poder olhar para mim mesmo.
E feito isto olhar sem medos para dentro e por comparação redescobrir tantas mesquinhezes que me prendem e amarram. Que em mim não me deixam fluir livre e independente.
Somos dois orgulhosos que detestam ser orgulhosos. E suficientemente verdadeiros para saber que ambos podemos transcender em muito o nosso orgulho (basta querer) e amigos para não estarmos dispostos a pactuar com o orgulho do outro... Será sempre assim, um dia eu outro dia tu- conscientes do imenso espaço que nos é dado pelo outro- docilmente a destruir esta prisão de papel.

Um bjno para ti...

18 de setembro de 2006

GIGANTES COM PÉS DE BARRO

Sou um gigante com pés de barro...
Dizem que faço grandes coisas... Tratam-me com reverencia e as vezes talvez num certo tom bajulador. Aproveito-me da situação... Sabe sempre bem sentir que somos donos do nosso destino ou que valemos mais do que os outros.

Mas depois vem estes dias difíceis em que me verga o cansaço... Falta-me o sopro e a força para mais aquele pequeno passo. Tudo é pesado, tudo é desmotivador, pouco conforta ou faz sentido.

Inconformado olho para as pequenas coisas que me rodeiam às quais não costumo prestar atenção, o nascer do sol, a onda do mar, o sabor do pão quente. Surgem no espírito os primeiros rostos, o sorriso de um amigo, o beijo de uma mãe, o abraço de um pai, a cumplicidade dos meus irmãos.

E apercebo-me por onde tenho andado! A cada passo percebo e redescobro todo o apoio que me foi sendo prestado... Posso ser um gigante... mas com pés de barro! Apercebo-me que no fundo sou bem pequenino e na minha pequenez a Vida dá espaço a quem me rodeia para se fazer também gigante com pés de barro.

E alegro-me... Não tanto por ser gigante... Sobretudo por ter pés de barro. Neles constroem-se gigantes para o mundo :)

15 de setembro de 2006

MEU CARO HARRISON

Tens sido um grande amigo...
Tens dedicado muito do teu tempo para me ensinares medicina.
Tens tido uma paciencia quase infinita para aturares aqueles momentos em que não quero tomar atenção.

No entanto tenho que te chamar a atenção para 3 ou 4 ideias.

1ª- Não te julgues mais importante do que aquilo que realmente és; não vais decidir toda a minha vida, só 30 ou 40 anos dela... Ei de me reformar lá para os 70 anos. E ainda por cima gosto imenso de medicina interna...

2ª- Acho que as 8 horas de atenção diárias que penso dar-te até dezembro são mais que suficientes... Ainda que sejas bom amigo ciumento mas tenho de tomar atenção à minha família, aos meus amigos, a paróquia e aos meus passatempos preferidos. Já para não dizer que eventualmente preciso de dormir.

3ª - Para além disso, não acho bem que condiciones os meus amigos. Na faculdade ouvi dizer que existiam folies a deux quando uma pessoa saudável começava a delirar arrastada por outra doente. Não quero que voltes a arrastar os meus amigos à hora do almoço. Ao almoço não se fala de medicina nem de acesso à especialidade! Fala-se de televisão, cinema, raparigas e rapazes, as travessuras dos irmãos, os sorrisos dos amigos e todas aquelas coisas que as vezes nos queres fazer acreitar que não existem...

Espero que percebas que no fundo no fundo consigo rir-me e dizer que ainda tenho vida própria!!!!
Grande abraço

14 de setembro de 2006

ANSIEDADE ACADÉMICA

Deixa que a ansiedade e o medo flua e transborde de ti um pouco como as bolhas num copo de coca-cola. Acredita que o que fizeste até aqui foi muito bom.
Investe-te no imediato para que mais tarde tenhas consciencia de um percurso correcto.
Os resultados tem de ser absolutamente secundários, sou dos que acreditam que os fins pessoais nunca justificam os meios... É no meio (via) que está a virtude...
O resultado será tão só isso mesmo... o resultado merecido de um percurso, nunca um objectivo em si.

12 de setembro de 2006

Tio...

Obrigado...
Por parilhares a tua vida e o teu caminho nestes últimos quatro anos...
Obrigado por me reensinares o mistério profundo de uma Igreja que se quer Santa, fraterna e inconformada...
Obrigado por me teres rasgado no coração caminhos (pequenos) de santidade.
Obrigado por me conduzires à Eucaristia, por me fazeres redescobrir este mistério fantástico de um Deus morto e ressuscitado, vivo e presente num pedaço de pão :)

Percebo agora mais um motivo para Deus na sua sabedoria ter cruzado o meu aniversáro natalício, com o teu sacerdotal...

Permite-me esta ousadia ;)
Ensinaste-me o mistério da Páscoa, bem vi as lágrimas nos teus olhos na Eucaristia de Sábado... Davas o que tinhas.
Deixa-me nestes dias oferecer-te um sorriso em troca :)

Pois bem, comigo, quando os meus sub-mundos (uma palavra tão tua) vem ao de cima e começo a disparatar... Deus ressurge-me sempre pobre e pequenino numa manjedoura... Nela reconheço claramente a loucura sábia de um Deus omnipotente que quis ter uma mãe para lhe mudar as fraldas, que se sujeitou a abrir os joelhos nas brincadeiras e a pingar do nariz nas noites de inverno. Nas palhas sinto sempre o apelo incessante à humildade e caridade que deve pautar as nossas vidas.
Que este espírito de Natal (que lá longe já vai fazendo brilhar a sua luz...) te ilumine neste novo percurso em que tantos te aclararão com luzes e glórias do mundo

Um grande Abraço
E mais uma vez... Muito obrigado

11 de setembro de 2006

PARA TI AMIGA

PARA TI AMIGATudo vem de dentro...Não interessa muito o que se faça ou diga à nossa volta. É no profundo do nosso coração que se joga a nossa felicidade e a daqueles que nos rodeiam...As pessoas não são ovelhas... Foram sonhadas para vincarem no concreto do seu dia-a-dia os seus sonhos e ideais.Não te preocupes muito com o que se possa dizer o pensar, preocupa-te antes com o que dizes e com o que pensas. Olha sem complexos para o teu interior, procura a tua independência. Não te magoes com os teus erros... acredita que caiste para que outros se possam levantar com o teu exemplo. Não te conformes com a tua mediocridade... aspira a seres mais do que aquilo que és.E quando achares que descobriste um grãozinho de esperança ou um sonho dentro de ti olha para quem te rodeia com novos olhos... A tua frente não estão juizes nem carrascos... Estão pessoas como tu, frágeis e inseguras... Deixa que a bondade que brota no teu coração se misture a essa fragilidade sequiosa, mata-lhes a sede de se sentirem Amadas, e então ai... No abandono aos teus irmão... Aí sim serás independente e segura...Bjno grde

EGOFONIAS- Murmúrios da alma

Este é um blog que se quer muito intimista.
De mim para vocês, onde vos gabo as virtudes e denuncio as fragilidades.
Assim, em texto corrido e directo, sem censuras. Sorridente e bem disposto.
Porque amo a vida e nela amo um pouco de cada um de vocês!
B&A (beijinhos e abraços)